Mesmo com a Copa do Mundo acontecendo aqui no Brasil, neste ano não
teve festa para os torcedores do País. Após a eliminação da seleção
brasileira nas semifinais desta edição do campeonato, quem quiser ver o
Brasil levantar o caneco vai ter de ir para a Rússia em 2018, na próxima
edição do Mundial.
No entanto, para conseguir viajar para tão longe, não basta só torcida e energia positiva – é preciso economizar. O consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, é taxativo. “Quem começar a juntar dinheiro agora, com certeza vai para a próxima Copa”, diz. “Não tenho tanta certeza quanto a quem deixar para a última hora.”
O orçamento não é dos mais baratos, é verdade. Considerando a preços de junho do próximo ano (segundo simulação feita no site de buscas Skyscanner), seriam necessários aproximadamente US$ 8,2 mil para um roteiro completo, incluindo passagens, hospedagens, ingressos e algum dinheiro para alimentação e outros gastos do dia.
Trata-se de US$ 1,9 mil em passagens – do Brasil à Rússia mais cinco trajetos aéreos dentro do país. Considerando uma diária média de um hotel três estrelas, em Moscou, a R$ 150, a hospedagem dos 30 dias ficaria por cerca de US$ 2 mil. Mais US$ 100 por dia são recomendáveis para táxis, alimentação, bebida nos estádios e outras compras possíveis. E como não podia faltar, os ingressos para os jogos. Se forem mantidos os preços deste ano, o pacote de entradas para acompanhar a seleção em todas as fases do torneio sai por US$ 1,4 mil. Em reais, o valor total chega a aproximadamente R$ 18,2 mil.
É claro que até lá, muita coisa pode mudar. A inflação deverá corroer um pouco do seu poder de compra, os preços podem mudar e a cotação do dólar certamente vai variar. Calil insiste que isso não deve ser justificativa para desistir ou adiar a poupança. “Não adianta querer ponderar o imponderável. Se você faz sua parte, você consegue o resultado que quiser, de um jeito ou de outro”, afirma.
Seriam poucas as condições que comprometeriam de forma efetiva as economias do futuro torcedor – uma disparada do dólar ou o retorno da inflação não constam dos cenários nem dos piores pessimistas.
A escolha errada da aplicação, no entanto, é uma real ameaça à sua reserva. “O horizonte é relativamente curto, então o destino deve ser a renda fixa”, aconselha o consultor. Não precisa se apegar à boa e velha poupança – os quatro anos permitem um pouco mais de ousadia com fundos de renda fixa, que têm rentabilidade bastante superior. Com os juros, você ganha uma grana adicional para fazer compras ou elevar a qualidade da hospedagem.
O negócio é manter a disciplina e o foco. “Os sete gols que a Alemanha fez foram um depois do outro, com persistência e disciplina técnica. Com dinheiro não é diferente”, compara. “Não deixe um apagão sabotar sua próxima Copa do Mundo.”
No entanto, para conseguir viajar para tão longe, não basta só torcida e energia positiva – é preciso economizar. O consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, é taxativo. “Quem começar a juntar dinheiro agora, com certeza vai para a próxima Copa”, diz. “Não tenho tanta certeza quanto a quem deixar para a última hora.”
O orçamento não é dos mais baratos, é verdade. Considerando a preços de junho do próximo ano (segundo simulação feita no site de buscas Skyscanner), seriam necessários aproximadamente US$ 8,2 mil para um roteiro completo, incluindo passagens, hospedagens, ingressos e algum dinheiro para alimentação e outros gastos do dia.
Trata-se de US$ 1,9 mil em passagens – do Brasil à Rússia mais cinco trajetos aéreos dentro do país. Considerando uma diária média de um hotel três estrelas, em Moscou, a R$ 150, a hospedagem dos 30 dias ficaria por cerca de US$ 2 mil. Mais US$ 100 por dia são recomendáveis para táxis, alimentação, bebida nos estádios e outras compras possíveis. E como não podia faltar, os ingressos para os jogos. Se forem mantidos os preços deste ano, o pacote de entradas para acompanhar a seleção em todas as fases do torneio sai por US$ 1,4 mil. Em reais, o valor total chega a aproximadamente R$ 18,2 mil.
É claro que até lá, muita coisa pode mudar. A inflação deverá corroer um pouco do seu poder de compra, os preços podem mudar e a cotação do dólar certamente vai variar. Calil insiste que isso não deve ser justificativa para desistir ou adiar a poupança. “Não adianta querer ponderar o imponderável. Se você faz sua parte, você consegue o resultado que quiser, de um jeito ou de outro”, afirma.
Seriam poucas as condições que comprometeriam de forma efetiva as economias do futuro torcedor – uma disparada do dólar ou o retorno da inflação não constam dos cenários nem dos piores pessimistas.
A escolha errada da aplicação, no entanto, é uma real ameaça à sua reserva. “O horizonte é relativamente curto, então o destino deve ser a renda fixa”, aconselha o consultor. Não precisa se apegar à boa e velha poupança – os quatro anos permitem um pouco mais de ousadia com fundos de renda fixa, que têm rentabilidade bastante superior. Com os juros, você ganha uma grana adicional para fazer compras ou elevar a qualidade da hospedagem.
O negócio é manter a disciplina e o foco. “Os sete gols que a Alemanha fez foram um depois do outro, com persistência e disciplina técnica. Com dinheiro não é diferente”, compara. “Não deixe um apagão sabotar sua próxima Copa do Mundo.”
-Por IG