Pré-candidatos a vereador, a prefeito e assessores se reuniram na manhã desta quinta-feira (26) na cidade de Guarabira, brejo paraibano, para participarem do evento “Eleja-se: Seja um campeão de votos”.
O evento teve início com a palestra do
renomado contador Dr. Neuzomar Sousa com a palestra “Arrecadação, aplicação de
recursos e prestação de contas eleitorais.”
O contador
explicou que tudo começa antes de ocorrer a gestão das despesas
eleitorais. “Existe alguns pré-requisitos que precisam ser obedecidos. Primeiro tem
que está escrito como candidato; depois tem que ter o CNPJ registrado; tem que
ter ainda a abertura de contas; tem que ter os recibos eleitorais recebidos
através da regional do seu partido; só a partir daí é que se começa fazer a arrecadação e
despesas eleitorais.” Explicou o contador.
Para que
tudo ocorra dentro do esperado, Neuzomar lembrou que é necessário uma boa
assessoria.
Emmanuel de
Sousa Campos, palestrou sobre Marketing política e pesquisa eleitoral. O
profissional em Marketing ressaltou que o marketing político é um conjunto de
técnicas e procedimentos que tem como objetivo adequar o candidato ao seu
eleitorado potencial.
Emmanuel
lembrou que é a partir do perfil do candidato que se constrói o marketing do
político. Lembrou ainda que não se pode mascarar o candidato, é preciso que
respeitar as características próprias do candidato, para que não corra o risco
de adiante este ser desmascarado. “Candidato não é um produto que não tem
história. É preciso manter a essência de cada candidato.” Frisou.
“O candidato precisa ter uma equipe formada
por Chefe de Campanha; Assessor Político e Assessor Administrativo.” Alertou Emannuel de Sousa. Para ele, o
candidato precisa se preocupar apenas em angariar votos; fazer o trabalho corpo
a corpo.
O Dr. Newton
Vita, ex-presidente do TER-PB, destacou o Direito Eleitoral; o que pode e o que
não pode em uma eleição.
O Bacharelado
destacou a Lei da Ficha Limpa.
Dentre os
vários pontos destacados que pode deixar o candidato como Ficha suja, Dr.
Newton Vita destacou a improbidade administrativa. Disse que a improbidade
administrativa só deixará o candidato inelegível se este for acusado nos
requisitos de Ato doloso, Dano ao Erário e o Enriquecimento Ilícito. Não sendo
acusado de um destes requisitos, o candidato está ilegível.
O ex-juiz do
TRE-PB disse que o TCE representa um órgão auxiliar do Poder Legislativo,
ficando a Câmara Municipal com o poder de aprovar e reprovar contas do
executivo. “Assim sendo aquele que teve suas
contas aprovadas no âmbito da Câmara estão elegíveis.” Concluiu.
(Por Júnior Campos)