FolhaPress
SÃO PAULO, SP, 29 de setembro (Folhapress) - A apresentadora Hebe Camargo, uma das pioneiras da televisão brasileira, morreu aos 83 anos, no dia de hoje, de parada cardíaca, em São Paulo.
Hebe retirou um tumor no intestino em 11 de março deste ano. Anteriormente, em 2010, ela passou por cirurgia e quimioterapia após ser diagnosticada com câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo.
Em junho, outro susto: no dia 12, a apresentadora foi levada às pressas ao hospital para a retirada da vesícula. Um mês depois, ficou internada por cinco dias para realizar exames de rotina.
Em janeiro de 2010, Hebe Camargo foi internada no mesmo hospital, o Albert Einstein, em São Paulo, para a retirada de um tumor.
A operação ocorreu assim que os médicos diagnosticaram nódulos no peritônio, membrana que envolve a cavidade abdominal -um câncer raro, mas tratável, segundo a equipe do hospital.
Após a cirurgia, Hebe começou a fazer sessões de quimioterapia para combater a doença. Em março, em meio ao tratamento, voltou a gravar seu programa, então no SBT, emissora que a acolheu por 25 anos.
"Vou vivendo como se nada tivesse acontecido'', disse a apresentadora ao fim da gravação, acompanhada pela Folha de S.Paulo. "Vou para a quimioterapia e não sinto nada, é uma coisa mágica na minha vida'', contou.
Na ocasião, Hebe afirmou que foi um pouco relapsa com sua saúde. "Eu fui um pouco, só fazia exame de sangue'', disse, completando que nunca teve nenhuma doença. "Só ia no hospital pra fazer plástica, ou no peito ou na cara.''
A apresentadora falou ainda sobre a perda de cabelos acarretada pela quimioterapia. "O meu médico comentou com meu sobrinho que meus cabelos iam cair, e foram os cabelos dele que começaram a cair de medo [de contar]. Quando eu soube, não tive impacto nenhum'', disse.
Hebe contou que ligou então para uma conhecida e fez "umas três, quatro perucas''. "Vocês estão crentes que é o meu cabelo? É peruca, pode fotografar!''
Em abril, a assessoria de imprensa da apresentadora afirmou que o câncer que a acometia já não existia mais.