Cerca de 30% da população masculina mundial sofre de ejaculação precoce, quadro no qual o indivíduo ejacula rapidamente, sem que seja possível estabelecer um controle voluntário.

A EP, como é chamada, é responsável por várias das queixas feitas nos consultórios de terapia sexual.

Os dados são da Sociedade Brasileira de Urologia: a maioria dos pacientes é formada por homens casados ou com parceira fixa.

A ejaculação precoce é considerada um problema quando afeta mais de 50% das relações sexuais de adultos.

Sem possibilidade de prevenção, a alteração afeta de maneira drástica a vida sexual e consequentemente a autoestima do homem.

A EP divide-se em duas categorias: a de origem primária, que se inicia quando acontece a primeira relação sexual na adolescência; e a de origem secundária, que surge repentinamente na maturidade, em homens que anteriormente não apresentavam a disfunção.

Especialistas na área esclarecem que quadros de ansiedade e depressão estão ligados à EP tanto de origem primária quanto secundária: Caso o quadro se torne crônico, é essencial acompanhamento médico.

Tratamento

O tratamento em geral consiste na associação de medicamentos e psicoterapia, podendo, de acordo com a resposta do paciente, ser um ou outro isoladamente. “Não existem tratamentos alternativos”. De maneira geral, é benéfico gerenciar o estresse e a ansiedade, de maneira que não afetem diretamente a saúde integral.