Em qualquer aula de autoescola, você aprende que a primeira coisa a
fazer ao entrar no carro é ajustar banco e espelhos. Parece algo
simples, não? Mas você sabe regular o assento da forma correta? Sabe
qual é a ordem a seguir?
Mais do que o conforto, esse ritual envolve a saúde e a segurança dos ocupantes de veículo. Com o banco bem acertado, o motorista tem a força necessária nos braços para desviar com rapidez de um buraco ou evitar um atropelamento, a garantia de que o cinto de segurança vai funcionar com eficácia numa colisão e uma ajuda a mais na redução do cansaço do corpo, de dores musculares e até de doenças da coluna.
“A posição incorreta do condutor, aliada à vibração do veículo, provoca uma fadiga muscular intensa que pode levar a lesões vertebrais graves”, diz o médico Dirceu Rodrigues Alvez, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
“O condutor deve encontrar sua zona de conforto, ajustando o assento aos pedais, que são fixos, de forma a alcançá-los sem esforço, e depois ao volante”, afirma o consultor em ergonomia João Bezerra de Meneses. “O correto é não encostar nem a panturrilha nem a parte posterior do joelho no banco.”
É importante lembrar que não existe apenas uma posição ideal. Às vezes você consegue o mesmo efeito com diferentes combinações de ajustes. Aliás, a mudança de postura é necessária durante um longo tempo ao volante, para que área de esforço seja trocada constantemente, sem sobrecarregar determinada parte do corpo. Uma leve mudança na inclinação do encosto pode resolver. Assim como fazer uma pausa de alguns minutos a cada duas ou três horas.
Sempre que houver dúvidas sobre se está tudo no lugar, faça o teste. Sem tirar as costas do banco, verifique se os comandos do painel e a alavanca de câmbio estão à mão e são fáceis de usar, se os instrumentos podem ser visualizados com facilidade e se o cinto de segurança está justo e não causa incômodo. Tudo certo? Então é só dar a partida e seguir viagem.
Mais do que o conforto, esse ritual envolve a saúde e a segurança dos ocupantes de veículo. Com o banco bem acertado, o motorista tem a força necessária nos braços para desviar com rapidez de um buraco ou evitar um atropelamento, a garantia de que o cinto de segurança vai funcionar com eficácia numa colisão e uma ajuda a mais na redução do cansaço do corpo, de dores musculares e até de doenças da coluna.
“A posição incorreta do condutor, aliada à vibração do veículo, provoca uma fadiga muscular intensa que pode levar a lesões vertebrais graves”, diz o médico Dirceu Rodrigues Alvez, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
“O condutor deve encontrar sua zona de conforto, ajustando o assento aos pedais, que são fixos, de forma a alcançá-los sem esforço, e depois ao volante”, afirma o consultor em ergonomia João Bezerra de Meneses. “O correto é não encostar nem a panturrilha nem a parte posterior do joelho no banco.”
É importante lembrar que não existe apenas uma posição ideal. Às vezes você consegue o mesmo efeito com diferentes combinações de ajustes. Aliás, a mudança de postura é necessária durante um longo tempo ao volante, para que área de esforço seja trocada constantemente, sem sobrecarregar determinada parte do corpo. Uma leve mudança na inclinação do encosto pode resolver. Assim como fazer uma pausa de alguns minutos a cada duas ou três horas.
Sempre que houver dúvidas sobre se está tudo no lugar, faça o teste. Sem tirar as costas do banco, verifique se os comandos do painel e a alavanca de câmbio estão à mão e são fáceis de usar, se os instrumentos podem ser visualizados com facilidade e se o cinto de segurança está justo e não causa incômodo. Tudo certo? Então é só dar a partida e seguir viagem.
ASSENTO
Se
puder ajustar o assento, não o deixe muito alto, para evitar pressão na
a parte de trás dos joelhos. Deve haver pelo menos três dedos de
distância, para que nervos e veias não sejam pressionados e não
comprometam a circulação, causando dores e cansaço.
ENCOSTO
ENCOSTO
A
coluna deve ficar totalmente em contato com o encosto. O melhor ângulo é
entre 100 e 120 graus. A inclinação excessiva aumenta o risco de
deslizar sob o cinto numa colisão. O encosto mais reto deixa os músculos
tensos, provocando desconforto.
PERNAS
PERNAS
Para
regular a distância do banco em relação ao painel, pressione o
acelerador ou a embreagem até o fundo, até que o joelho fique levemente
flexionado. Quando em descanso, a planta do pé deve ficar totalmente em
contato com o piso.
VOLANTE
VOLANTE
Se
houver ajuste de altura ou distância, o volante tem de ser posicionado
de maneira que se vejam todos os instrumentos, sem precisar mover a
cabeça para ler alguma informação. A direção não deve tocar nas coxas –
deixe a distância de cerca de um punho.
MÃOS
MÃOS
Segure
o volante com as mãos correspondentes aos ponteiros de um relógio na
posição 10h10 ou 9h15. Isso garante a liberdade de movimento para
girá-lo com rapidez, no caso de um desvio de emergência.
ESPELHOS
ESPELHOS
O
retrovisor interno é o primeiro a ser regulado e tem de visualizar todo
o ambiente atrás do carro. Os externos devem manter a linha do
horizonte no centro do espelho e mostrar o mínimo possível da
carroceria, a fim de reduzir ao máximo os pontos cegos.
CABEÇA
CABEÇA
Para
encontrar a melhor posição do apoio de cabeça, levante-o até que a
linha dos olhos fique bem na metade do encosto. Se possível, deixe uma
folga de cerca de três dedos do apoio. Em caso de acidente, assim ele
absorverá o impacto com maior eficácia.
BRAÇOS
BRAÇOS
Ajuste o encosto do banco depois da distância do assento. Ao segurar o
volante, o cotovelo tem de ficar levemente dobrado (cerca de 120 graus).
Para checar, veja se as mãos ficam juntas no alto do volante sem
descolar os ombros do banco.
CINTO DE SEGURANÇA
CINTO DE SEGURANÇA
Posicione a faixa superior do cinto bem no meio do ombro. Assim, numa
batida, não há risco de ele enforcar o motorista ou escapar do peito.
Puxe a parte inferior para que não fique folgada sob o abdome,
tornando-o mais eficaz. Ele deve ficar justo, mas nunca apertado.
-Por: Via Certa Natal trânsito