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Hoje é Dia de São Jorge, santo popular no Brasil (é o padroeiro da
cidade do Rio de Janeiro, por exemplo).
Haveria alguma reserva quanto ao santo pelo fato de ele ser também
conhecido como o orixá Ogum, da umbanda? Não, de acordo com o assessor da Igreja.
“A escolha do santo depende do padre e da comunidade. Na verdade,
depende mais da preferência desta”, frisou.
Marizete Silva Lessa, mais conhecida com mãe Marizete, acredita que a
falta de preferência local por São Jorge depende de dois fatores: o
tamanho da capital e a pouca presença de religiões afro-brasileiras no
Estado.
O que tem um a ver com o outro?
A relação de um com o outro deriva de uma característica comum. Ogum,
um guerreiro, é visto como uma poderosa divindade relacionada aos
trabalhos em metal. São Jorge; como seu congênere africano, foi
belicoso, tendo sido promovido a capitão do exército romano devido a sua
habilidade com as armas.
A identificação não acontece em todas as localidades. Ocorre no Rio
Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. O orixá também é
representado por Santo Antônio em alguns lugares do Nordeste como, por
exemplo, no Estado da Bahia.