Crispiniano Neto convoca os companheiros
O PT do Rio Grande do Norte deve ter candidatura própria à sucessão
da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em 2014. A voz levantada há poucos
dias pelo presidente estadual da sigla, Eraldo Paiva, começa a ecoar
com mais força, principalmente no interior do Estado.
Uma das vozes é do jornalista e poeta Crispiniano Neto. Ele defende a candidatura própria por não acreditar em parceria política com o PMDB dos Alves. E vai mais além, ao desconfiar com o presidente da Câmara dos Deputados e presidente estadual do PMDB, Henrique Alves, “quer dar um bolo no PT potiguar.”
Em artigo publico na sua coluna Prosa & Verso, na edição de domingo (14) do JORNAL DE FATO, Crispiniano Neto explica a sua posição e coonvoca os companheiros para iniciar o trabalho de construção da candidatura própria. Leia o artigo do petista histórico:
“O sentimento de que se faz necessária a definição de uma candidatura própria ao governo do Estado por uma frente de esquerda e centro-esquerda toma conta do PT e de outros partidos que se identificam com um projeto diferenciado do que se viu na Prefeitura de Natal, Micarla à frente e no Governo do Estado, sob o jargão de Rosalba, mas com José Agripino o símbolo da extrema direita no Estado e os Alves que se decidiram se relacionar com PT no mesmo diapasão do bispo do Auto da Compacidade que, tratava os pequenos com uma empáfia só comparável à bajulação com que tratava os grandes.
É evidente a movimentação de Henrique Eduardo, com a complacência ativa de Garibaldi Filho no sentido de articular uma ‘frentona’ de apoio a Dilma em 2014, onde o PT potiguar submete-se a jogar de gandula ou forma um time à la Davi para enfrentar o rolo compressor dos Golias associados. O que Henrique, com toda a desfaçatez, articula é o apoio, por sinal já insinuado de Rosalba Ciarlini a reeleição de Dilma Rousseff.
Neste contexto ele seria o candidato ao Senado e João Maia, o vice, já que Robinson Faria está completamente fora do tabuleiro dos semideuses do Olimpo-tiguar. Se o PT não quiser ser pego de calças curtas tem que se articular urgentemente. Chamar o que lhe resta de aliados e até buscar partidos que estão cheios de ex-petistas que se afastaram da sigla na medida em que o PT se aproximou do centro-direita onde muito deu e nada ganhou.
O projeto Fátima Bezerra/Senadora é o mais lógico, o mais sensato, o mais importante para o PT Nacional e para o PT potiguar. Mas, por isso mesmo, deverá ser execrado no caldeirão dos bruxos locais, os pajés que também são caciques. Alimentei ilusões quanto a uma chapa Garibaldi/Governador com Fátima/Senadora, cabendo a vice governadoria a Márcia Maia por trazer a força de Wilma ao palanque, ou Larissa, por dividir um pouco Mossoró, onde Rosalba volta a ser vaiada.
Mas, começo a crer que se o PT quiser ser chamado para o tabuleiro do xadrez político tem que já ir com um nome ao governo e outro ao senado. Se houver disposição de se compor uma chapa com a base aliada federal aqui no Estado, abre-se mão do que for preciso abrir, mas se der errado, como me parece que Henrique trabalha para tanto, poderemos conversar com as esquerdas do Estado e os partidos que quiserem lutar contra a hegemonia dos caciques da taba de Poti.”
Uma das vozes é do jornalista e poeta Crispiniano Neto. Ele defende a candidatura própria por não acreditar em parceria política com o PMDB dos Alves. E vai mais além, ao desconfiar com o presidente da Câmara dos Deputados e presidente estadual do PMDB, Henrique Alves, “quer dar um bolo no PT potiguar.”
Em artigo publico na sua coluna Prosa & Verso, na edição de domingo (14) do JORNAL DE FATO, Crispiniano Neto explica a sua posição e coonvoca os companheiros para iniciar o trabalho de construção da candidatura própria. Leia o artigo do petista histórico:
“O sentimento de que se faz necessária a definição de uma candidatura própria ao governo do Estado por uma frente de esquerda e centro-esquerda toma conta do PT e de outros partidos que se identificam com um projeto diferenciado do que se viu na Prefeitura de Natal, Micarla à frente e no Governo do Estado, sob o jargão de Rosalba, mas com José Agripino o símbolo da extrema direita no Estado e os Alves que se decidiram se relacionar com PT no mesmo diapasão do bispo do Auto da Compacidade que, tratava os pequenos com uma empáfia só comparável à bajulação com que tratava os grandes.
É evidente a movimentação de Henrique Eduardo, com a complacência ativa de Garibaldi Filho no sentido de articular uma ‘frentona’ de apoio a Dilma em 2014, onde o PT potiguar submete-se a jogar de gandula ou forma um time à la Davi para enfrentar o rolo compressor dos Golias associados. O que Henrique, com toda a desfaçatez, articula é o apoio, por sinal já insinuado de Rosalba Ciarlini a reeleição de Dilma Rousseff.
Neste contexto ele seria o candidato ao Senado e João Maia, o vice, já que Robinson Faria está completamente fora do tabuleiro dos semideuses do Olimpo-tiguar. Se o PT não quiser ser pego de calças curtas tem que se articular urgentemente. Chamar o que lhe resta de aliados e até buscar partidos que estão cheios de ex-petistas que se afastaram da sigla na medida em que o PT se aproximou do centro-direita onde muito deu e nada ganhou.
O projeto Fátima Bezerra/Senadora é o mais lógico, o mais sensato, o mais importante para o PT Nacional e para o PT potiguar. Mas, por isso mesmo, deverá ser execrado no caldeirão dos bruxos locais, os pajés que também são caciques. Alimentei ilusões quanto a uma chapa Garibaldi/Governador com Fátima/Senadora, cabendo a vice governadoria a Márcia Maia por trazer a força de Wilma ao palanque, ou Larissa, por dividir um pouco Mossoró, onde Rosalba volta a ser vaiada.
Mas, começo a crer que se o PT quiser ser chamado para o tabuleiro do xadrez político tem que já ir com um nome ao governo e outro ao senado. Se houver disposição de se compor uma chapa com a base aliada federal aqui no Estado, abre-se mão do que for preciso abrir, mas se der errado, como me parece que Henrique trabalha para tanto, poderemos conversar com as esquerdas do Estado e os partidos que quiserem lutar contra a hegemonia dos caciques da taba de Poti.”