Estratégias
inovadoras, adotadas por pequenos agricultores para enfrentar os
impactos da estiagem e das inundações no Semiárido brasileiro, serão
mapeadas e catalogadas a partir de 2013 A ideia do projeto é entender
como essas práticas sustentáveis têm impacto nos sistemas de produção e
na qualidade de vida das populações locais para garantir que outras
famílias possam se apropriar das técnicas usadas. A iniciativa é uma
parceria entre o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), ligado ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e a Articulação do
Semiárido (ASA), rede formada por mil organizações da sociedade civil
que atuam nos estados do Nordeste e em Minas Gerais. De acordo com
Antônio Barbosa, coordenador de programa da ASA e um dos responsáveis
pelo projeto, serão observadas as práticas de 900 famílias em nove
estados (Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Ceará, Pernambuco, Sergipe,
Paraíba, Alagoas e Minas Gerais) durante a primeira fase do projeto,
marcada para começar em março do próximo ano. “Vamos conhecer as
práticas de agricultores que têm terras com até 15 hectares, perfil que
engloba cerca de 90% das famílias que vivem no Semiárido. Queremos
mapear essas formas de manejo, saber como são montadas as estrutura de
segurança, e analisar os dados com números”, explicou. (BN)