Presépio – a representação do nascimento de Jesus
No dia 25 de dezembro comemora-se o dia de natal, data instituída em homenagem ao nascimento de Jesus.
O natal passou a ser contemplado em 330 d.C pelas igrejas Católica,
Anglicana e Protestante. A igreja Ortodoxa comemora a data em sete de
janeiro, data do batismo de Jesus.
A palavra natal se originou do latim (natalis), tendo como significado nascer.
Antes do nascimento de Jesus, aconteciam nesse dia as comemorações pelo
sol invencível (Solis Invictus), em agradecimento aos raios solares que
ficavam mais fortes.
Mas por ser uma festa pagã, que adorava um elemento da natureza e não a
Deus, os cristãos adotaram-na com outro sentido, o do natal, sendo
oficialmente registrada pela Vossa Santidade o Papa Libério, em 354 d.C.
A ideia de enfeitar as árvores surgiu das festas pagãs, onde celebravam
a fertilidade da terra. Já no século XVI os cristãos adotaram o
costume, mas a tradição ganhou entusiasmo na Alemanha e se espalhou por
todo o mundo.
Os principais símbolos do natal são: a estrela de Belém, que guiou os
três Reis Magos até Jerusalém; os próprios Reis Magos, que levaram
incenso, ouro e mirra a Jesus; o presépio, criado por São Francisco de
Assis, no século XIII; a árvore, desde as festas pagãs, tendo sido
adotadas mais tarde pelos cristãos; a guirlanda e as velas, que
representam as etapas da salvação de Cristo; Papai Noel, homenagem a são
Nicolau – que no século IV oferecia presentes às crianças; a ceia, que
simboliza o momento do nascimento; os presentes, como forma de lembrar a
visita dos três Reis Magos que presentearam Jesus; dentre outros.
A ceia natalina é servida na véspera do dia de natal, é o jantar do dia
24. Nesse momento as famílias se reúnem para confraternizar, de forma
harmônica, e comemorar as conquistas obtidas durante o ano, trocando
presentes.
Com isso, o natal tornou-se uma data que acalora as vendas no comércio,
pois dar presentes tornou-se um hábito de toda população mundial. Dessa
forma, passou a ser considerada a data que proporciona o maior
crescimento das arrecadações financeiras do comércio, sendo mais
rentável para todos os lojistas.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia