sexta-feira, 12 de julho de 2013

Publicação e lançamento do livro do conterrâneo Francisco(Celifran)

                   Dizem que “todo homem, ao passar pela terra, deve deixar pelo menos três grandes realizações: fazer um filho, plantar uma árvore e escrever um livro”. Não sei se Francisco já plantou alguma árvore. Filho eu sei que tem e agora vem a  cumprir com  a terceira. Vem ele para contar e mostrar através de imagens, textos e em forma de poemas o que ele ouviu, viu e viveu na Santo Antônio das décadas de 1960/70. Creio eu que esse livro que virá repleto de histórias e estórias que muitas pessoas da época também viveram e que passaram despercebidas por muitos, virá a acrescentar em muito aos acervos já existente sobre a cidade. Muitos que agora terão a chance de poder viver, viver para alguns e reviver para outros.

               Quem poderia imaginar que de uma pessoa simples e singela sairia tal trabalho magnífico? Citarei apenas alguns motivos: Somos de uma família que a muito, se tem notado o surgimento de bons escritores e poetas. Como exemplo temos: o poeta Nestor Marinho, o também poeta e escritor Eléusipo Oscar de Oliveira, os atuais super professores: Ewerton Lemos(eminente poeta) e Liana Lemos, entre outros. Até aí já se teriam motivos de sobra para justificar tamanha façanha. Porém temos aqueles exemplos que, nem todo filho ou parente de peixe, peixinho é, e só por isso muitas vezes teremos que buscar as justificativas bem lá, num passado não muito longe, as prerrogativas que alicerçaram os momentos sentidos e vividos pelo nosso eminente escritor e primo Francisco: na infância se diziam que tinha boa memória e raciocínio rápido, quando questionado e desafiado aceitava os desafios, e vencia-os, entre outros momentos; momentos esses que ele traz, agora, à tona para podermos sentirmos e, ao mesmo tempo, revivê-los. Revivendo-os perceberemos que mesmo com todas as mudanças e tecnologias atuais, o sentido de nossas vidas permanece quase o mesmo: é a vida do cotidiano da cidade de Santo Antônio/RN e que poderia ser também de qualquer outra cidade. Afinal quem não tem uma bela história para contar. Eis o desafio!
               
                   Enfim, posso até deduzir, tentar adivinhar e sentir o peso dos muitos nomes que surgirão nessa obra; são nomes de pessoas simples porém, que ficaram marcadas na história de nossa cidade como verdadeiras lendas; são alguns deles talvez, os populares: Loretão, Antonio Cerquilho, josé Grilo, José Catolé, Dona Júlia, seu Luiz Vicente, minha bisavó(dona Aiá), Chuchu, Francisquinho de Ulisses, entre tantos que também mereceriam serem citados. Gente simples e humilde que ajudaram a fazer a nossa história. A história da cidade de Santo Antônio do Salto da Onça/RN.
Por: Claudianor D. Bento