Vicente Estevam - Repórter
A despedida do estádio Nazarenão e da cidade de Goianinha, não foi exatamente a qual o América planejava. Abraçado pela cidade, o time queria marcar a data com mais uma vitória, porém ficou no zero a zero contra o Potiguar, que manteve a vantagem do empate para decidir o título em Mossoró. O resultado garante mais emoção, uma vez que com uma vitória simples, os natalenses conquistam a Copa Cidade do Natal (fase de volta do segundo turno) e feito isso garantem o título de forma direta, sem a necessidade de realização de partidas extras contra os mossoroenses.
A despedida do estádio Nazarenão e da cidade de Goianinha, não foi exatamente a qual o América planejava. Abraçado pela cidade, o time queria marcar a data com mais uma vitória, porém ficou no zero a zero contra o Potiguar, que manteve a vantagem do empate para decidir o título em Mossoró. O resultado garante mais emoção, uma vez que com uma vitória simples, os natalenses conquistam a Copa Cidade do Natal (fase de volta do segundo turno) e feito isso garantem o título de forma direta, sem a necessidade de realização de partidas extras contra os mossoroenses.
Necessitando
da vitória para inverter a vantagem do Potiguar, que atuava por dois
resultados iguais por ter acabado a fase de classificação na liderança, o
América iniciou o jogo buscando pressionar o time mossoroense, mas não
conseguia furar o bloqueio montado pelo treinador Celso Teixeira, que
abdicou dos armadores no meio-campo para reforçar a marcação. Apenas aos
13 minutos os natalenses conseguiram fazer o goleiro adversário
trabalhar. O zagueiro Edson Rocha interceptou um chute errado de Felipe
Macena, na grande área, chutou e Santos defendeu.
O
fato de não ter um armador de ofício, não fez o Potiguar ficar apenas
atrás, o time também saiu para jogar, equilibrou as ações e passou a
rondar com perigo a área americana. Italo, aos 25 obrigou Dida a
realizar uma boa defesa, ao desviar a bola após uma cobrança de falta.
Chiquinho num contra-ataque, chutou de fora da área e assustou o
arqueiro americano.
Preso na marcação
adversária, o time de Roberto Fernandes perdeu sua principal
característica, que são os toques rápidos e as descidas em velocidade.
Ao invés disso, os zagueiros e principalmente os meio-campista buscavam
fazer a ligação direita entre a defesa e os atacantes Itamar e Jorge
Santos, que pouco apareceram na primeira etapa. Enquanto o time de Celso
Teixeira valorizava a posse de bola e procurava envolver os natalenses.
Cascata
revelou o problema no intervalo, ao reclamar de que não se lembrava a
bola que teve a oportunidade de pegar para tentar armar a jogada e
deixar algum companheiro em condições de marcar. Roberto Fernandes disse
que o Potiguar mudou suas característica, atuando com três zagueiros e
três volantes e complicou o sistema de jogo de sua equipe.
Com
a entrada de Índio Oliveira no lugar de Jorge Santos, o América
resolveu o problema de falta de alimentação do ataque. O rendimento de
Cascata também melhorou e o camisa dez quase colocou o América em
vantagem, aos 5 minutos, ao desviar bola cruzada por Norberto e acertar a
trave direita do goleiro Santos. Depois que teve uma excelente
oportunidade foi Norberto, que recebeu passe de Cascata, se livrou do
marcador com drible de corpo, mas depois demorou a chutar e permitiu que
Ivisson chegasse prensando a bola para livrar o perigo.
Sem
a mesma eficiência na marcação e se livrando de qualquer forma da
pressão exercido pelos donos da casa, o Potiguar arriscava apenas nos
contra-ataques, mas não conseguia encaixar o contra-golpe perfeito.
Roberto Fernandes após os 35 minutos colocou o América mais ofensivo
ainda com a entrada do atacante Gláucio no lugar do volante Ricardo
Baiano, por sua vez Teixeira colocava mais homens de marcação na
tentativa de garantir o empate e acabou tendo sucesso na estratégia,
segurando a vantagem para o jogo da volta, próximo domingo, no estádio
Nogueirão, em Mossoró.
Ficha Técnica
América:
Dida, Norberto, Índio, Edson Rocha e Renatinho; Ricardo Baiano
(Gláucio), Felipe Macena (Bruno), Fabinho e Cascata; Itamar e Jorge
Santos (Índio Oliveira), Técnico: Roberto Fernandes.
Potiguar:
Santos, Chiquinho, Genilson, Anselmo e Paulinho; Ivisson, Lima, Magno e
Daniel; Ítalo (Théo) e Kattê (Radames). Técnico: Celso Teixeira.
Árbitro: Ítalo Medeiros
Renda: R$ 33.155,00
Público: 2.090 pagantes
Estádio: Nazarenão