Fotos: Thyago Macedo
Duas linhas fortes da investigação da Polícia Civil no caso da morte do advogado Antônio Carlos Souza de Oliveira são dívida por honorários e crime passional. O delegado Roberto Andrade, da Delegacia de Homicídios, já ouviu seis pessoas e, inclusive, chegou à pessoa que está com o carro possivelmente usado no homicídio ainda em seu nome.
Em conversa com o Portal BO,
o delegado explicou que toda equipe da Delegacia Especializada em
Homicídios (Dehom), incluindo quatro delegados, está auxiliando neste
caso. Sem entrar em detalhes da investigação para não atrapalhar as
diligências, o delegado Roberto Andrade contou que seis pessoas
prestaram depoimento desde o dia do homicídio, a quinta-feira (9).
“Conversei com pessoas como o proprietário do bar onde foi registrado o
crime, bem como identificamos a pessoa cujo documento do carro
supostamente usado no homicídio está em seu nome. O homem revelou que
vendeu o veículo há oito meses, mas a transferência do documento ainda
não foi feita”, destacou o delegado.
Agora, Roberto Andrade vai tentar localizar o atual proprietário do
Doblô prata que foi visto na cena do crime e apontado como o carro que
teria sido usado para fuga do assassino. Ainda de acordo com o delegado
de homicídios, a atuação do advogado Antônio Carlos na área criminal
torna o caso ainda mais complexo.
Por isso, o delegado informa que já levantou várias linhas de
investigação e duas delas seriam dívidas por honorários referentes ao
trabalho desempenhado por Antônio Carlos e até mesmo uma possibilidade
de homicídio por motivação passional. O delegado, porém, explicou que,
por enquanto, não pode detalhar essas linhas pois várias pessoas deverão
ser ouvidas nos próximos dias.
-Por BO