sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dicas para transportar animais no carro

Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) e um levantamento do mercado de Pets divulgado pela Feira Nacional de Produtos e Serviços para a Linha Pet e Veterinária de 2012 (FENAPET 2012), o Brasil tem mais de 100 mil lojas especializadas na venda de produtos para animais.

E os pet shops têm público garantido: cerca de 25 milhões de cães e 11 milhões de gatos, sem contar aves, lagartos, cobras, roedores, peixes, etc.

Essa nova configuração familiar trouxe os pets para dentro dos nossos veículos, afinal, ninguém quer deixar um membro da família em casa na hora de viajar ou mesmo de passear, não é? Confira então a matéria que preparamos para facilitar o transporte de felinos e caninos, principais usuários pet de veículos de passeio.

Legislação
Apesar de veterinários e amantes de pets recomendarem o uso de cadeirinhas, casinhas e cintos de segurança específicos para o transporte de animais, esses acessórios não são obrigatórios por lei.

Fica proibido apenas:

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados. (Infração grave).

Art. 252. Dirigir o veículo:
II – transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas. (Infração Média).

Segurança acima de tudo
Mesmo que a lei não obrigue o uso de utilitários especiais, carregar animais soltos dentro do veículo pode ser perigoso e é uma atitude a ser evitada. Animais se agitam com facilidade e podem interferir na concentração do motorista, levando a acidentes. Além disso, é um risco para o próprio bicho, que pode se machucar em freadas mais bruscas ou colisões.

O ideal é que os pets fiquem presos a cintos especiais, casinhas ou cadeiras adequadas, sempre no banco de trás. Os vidros não devem ficar completamente abertos, mas também não podem ficar fechados, evitando a ventilação. Outra dica importante é identificar o animal utilizando uma plaquinha presa à coleira, com nome do animal e do dono e o telefone de contato.

Em viagens mais longas
É importante consultar o veterinário, principalmente se você tiver um filhote ou animal com uma idade mais avançada. Ele vai conferir o cartão de vacinas e vermífugos, checar a saúde do animal, indicar uma medicação adequada para prevenção de carrapatos e pulgas e até pode prescrever remédios para acalmar animais muito estressados. Não dê nenhuma medicação ao seu bichinho sem orientação do veterinário.

Alimentação, conforto e dejetos
Ninguém quer que o pet fique triste e doente durante a viagem! Então algumas dicas podem ajudar:
Alimente o animal quatro horas antes da viagem para prevenir enjôo. Não o alimente durante a viagem, se ela for durar até 12 horas.

Coloque um pano dentro do espaço onde ele será acomodado, melhor ainda se for algum que ele já utilize para que ele se sinta mais seguro.

Lembre-se de parar a cada duas ou três horas para que seu cachorro caminhe, faça xixi e beba água. No caso dos felinos, que são mais estressados, a história é outra. Eles não devem sair do carro, pois podem se assustar e fugir. Coloque uma caixinha com areia sanitária e água dentro do veículo.

Mantenha uma foto do pet com você. Caso ele se perca, a busca ficará bem mais fácil.