quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Henrique Alves se dar mal ao tentar peitar partido e Dilma.

Ao desafiar a presidenta Dilma a contrariar “o maior partido do Brasil”, demitindo o diretor-geral do Dnocs, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), falou na primeira pessoa e, pior, em defesa de um acusado pela Controladoria-Geral da União de desvios de R$ 192 milhões. Desafiada, Dilma telefonou ao vice Michel Temer e comunicou que era irreversível: Elias Fernandes estava demitido. Já é comentário corrente em Brasília que o próximo passo do partido será tirar Henrique Alves da liderança do partido. O escândalo envolvendo Elias Fernandes desgastou demasiadamente o deputado. A demissão de Elias Fernandes no Dnocs, já consumada no gabinete de Fernando Bezerra, não significa o fim da crise no ninho peemedebista. Ao contrário.
Para os lados de Henrique Eduardo Alves ela só está começando. Ao afrontar Dilma Rousseff para manter seu afilhado, Alves acabou comprando briga com os próprios caciques do PMDB. Alves, no afã de defender um interesse pessoal, colocou o partido inteiro em rota de colisão com o governo. Pendurado na brocha Ninguém da cúpula do partido – do vice Michel Temer ao presidente do Senado, José Sarney – abriu a boca para apoiar Henrique Alves.

Pegou mal
O líder do PMDB só teve apoio do seu parceiro Eduardo Cunha (RJ), o que fez Dilma concluir que a demissão era mesmo o que tinha de fazer.
Comiseração
O PMDB fez gestões para o diretor-geral do Dnocs deixar o cargo “a pedido”, evitando a humilhação do pé na bunda sumário.
Pedido forçado
No twitter, o líder Henrique Alves tentou fazer da demissão uma limonada, insinuando que havia sido voluntária. Não foi
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(Por João Paulo via Noticias RN)