Faleceu, por volta das 11h desta segunda-feira (23), o jornalista Fernando Cascudo. Reputado como um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, ele tinha 82 anos e estava internado há cerca de 60 dias no Hospital Unimed 3, na Ilha do Leite, área central do Recife, com um quadro de pneumonia, infecção urinária, anemia profunda e problema de vesícula.
Ex-diretor do Jornal do Commercio e com 42 anos
dedicados à Manchete, Luiz Fernando da Câmara Cascudo, nascido no Rio
Grande do Norte, estava afastado do jornalismo havia pouco mais de três
anos, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) que o debilitou.
Nos últimos meses, devido a uma conjunção de problemas de saúde,
Cascudo foi hospitalizado. Na unidade de saúde, sofreu duas tromboses.
Nesta manhã, acabou morrendo.
Deixou, no entanto, um legado extenso. Fernando Cascudo foi o primeiro diretor da sucursal da revista Manchete em Pernambuco e no Norte e Nordeste, função que ocupou nos anos 1960. Foi lá que trabalhou com nomes como Antônio Teixeira Júnior, Helena Beltrão, Frederico Vasconcelos e Ivanildo Sampaio, diretor de Redação do Jornal do Commercio. Chegou a ser diretor nacional de Projetos Especiais da Manchete. Na TV Jornal, apresentou o memorável programa de entrevistas Nordeste Confidencial, líder de audiência. Na década de 70, fundou a agência de propaganda Companhias Reunidas de Comunicação, ao lado de Théo Drummond, Antônio Santiago Lopes e Heron Domingues. Atuou ainda na rádio Tamandaré e no Diario de Pernambuco.
“Fernando Cascudo foi um dos grandes do nosso jornalismo e uma figura querida por todos. Além disso, ele também era compositor. Foi o letrista de uma música que se tornou famosa, Prece ao vento”, lembra Ivanildo Sampaio. O último trabalho dele foi ao lado do senador Armando Monteiro Neto (PTB).
Filho único de Fernando Cascudo, o publicitário Eduardo Luiz da Câmara Cascudo, 50, exalta a vasta história erguida pelo pai. “Foram 57 anos dedicados ao jornalismo. Meu pai deixou uma imensa contribuição. Passou por vários veículos de comunicação, sempre em cargos de diretoria. Agora ele descansou”, afirma. O sepultamento será realizado na tarde desta terça-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.
Fonte: Jornal do Commercio
Deixou, no entanto, um legado extenso. Fernando Cascudo foi o primeiro diretor da sucursal da revista Manchete em Pernambuco e no Norte e Nordeste, função que ocupou nos anos 1960. Foi lá que trabalhou com nomes como Antônio Teixeira Júnior, Helena Beltrão, Frederico Vasconcelos e Ivanildo Sampaio, diretor de Redação do Jornal do Commercio. Chegou a ser diretor nacional de Projetos Especiais da Manchete. Na TV Jornal, apresentou o memorável programa de entrevistas Nordeste Confidencial, líder de audiência. Na década de 70, fundou a agência de propaganda Companhias Reunidas de Comunicação, ao lado de Théo Drummond, Antônio Santiago Lopes e Heron Domingues. Atuou ainda na rádio Tamandaré e no Diario de Pernambuco.
“Fernando Cascudo foi um dos grandes do nosso jornalismo e uma figura querida por todos. Além disso, ele também era compositor. Foi o letrista de uma música que se tornou famosa, Prece ao vento”, lembra Ivanildo Sampaio. O último trabalho dele foi ao lado do senador Armando Monteiro Neto (PTB).
Filho único de Fernando Cascudo, o publicitário Eduardo Luiz da Câmara Cascudo, 50, exalta a vasta história erguida pelo pai. “Foram 57 anos dedicados ao jornalismo. Meu pai deixou uma imensa contribuição. Passou por vários veículos de comunicação, sempre em cargos de diretoria. Agora ele descansou”, afirma. O sepultamento será realizado na tarde desta terça-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.
Fonte: Jornal do Commercio