Após assembleia, realizada na noite desta segunda-feira (9/07), os médicos do Estado definiram pela continuidade ao movimento grevista, que já alcança 70 dias.
Para
a classe médica a calamidade, anunciada na última semana pelo Governo
do Estado, é algo crônico. “Um dos passos para melhorar a saúde é
reformar a carreira do médico, além de oferecer melhorias nas condições
de trabalho. Como não houve nenhuma resposta do governo nesta direção os
médicos votaram pela manutenção da greve ”, explicou Geraldo Ferreira,
presidente do Sinmed.
Outro
ponto abordado durante a assembleia, diz respeito ao ponto eletrônico.
Segundo o presidente do Sinmed,o decreto que fixa que os governos devem
avançar em direção ao ponto eletrônico prevê exceções e uma delas é
natureza especial do trabalho. “Os médicos entendem que o seu
compromisso permanente com o doente onde a responsabilidade não cessa,
nem do ponto de vista ético, nem do ponto de vista jurídico faz com que o
trabalho seja de natureza especial”, afirma o sindicalista.
Mediante
a esta alegação, o Sinmed pretende entrar com um mandado de segurança
prevendo que, em razão dessa natureza especial de trabalho, os médicos
possam ter uma forma diferencia de controle de frequência.