Depois
do fracasso popular do "Dia Nacional de Lutas" nesta quinta-feira
(11), as centrais sindicais passaram a falar em greve geral. O movimento
organizado pelos sindicatos de todo o país não teve o impacto esperado e
mobilizou um número de pessoas menor que o esperado. Funcionários de
empresas de ônibus e do metrô de São Paulo, por exemplo, não aderiram à
mobilização o que minimizou ainda mais os efeitos políticos das marchas.
O Palácio do Planalto acompanhou as manifestações
desta quinta e ressaltou o discurso da legitimidade dos
protestos nos brasileiros, com a ressalva de que é preciso observar o
direito de ir e vir e manter a ordem e passividade durante as
reivindicações. Politicamente o governo se preocupa por causa do coro
"fora Dilma", que personifica os problemas atuais do Estado brasileiro
na presidente.
O Ministério do Trabalho se mostrou pronto para negociações, mas há
questões ainda sensíveis que precisam ser avaliadas mais estruturalmente
para não desequilibrar ainda mais os diversos setores da economia
brasileira.
Mais cedo
Pelo menos 18 estradas brasileiras foram bloqueadas nesta quinta-feira
(11) durante o chamado "Dia Nacional de Lutas", convocado pelos
sindicatos para reivindicar melhorias trabalhistas. Os protestos
reuniram um número menor de pessoas do que nos atos registrados em junho
pelo país.
Os atos ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Brasília, Pernambuco, Pará, Alagoas,
Espírito Santo, Amazonas, Ceará, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.