Dizem que “todo homem, ao passar
pela terra, deve deixar pelo menos três grandes realizações: fazer um filho, plantar
uma árvore e escrever um livro”. Não sei se Francisco já plantou alguma árvore.
Filho eu sei que tem e agora vem a
cumprir com a terceira. Vem ele
para contar e mostrar através de imagens, textos e em forma de poemas o que ele ouviu, viu e viveu
na Santo Antônio das décadas de 1960/70. Creio eu que esse livro que virá
repleto de histórias e estórias que muitas pessoas da época também viveram e
que passaram despercebidas por muitos, virá a acrescentar em muito aos acervos
já existente sobre a cidade. Muitos que agora terão a chance de poder viver, viver
para alguns e reviver para outros.
Quem poderia imaginar que de uma pessoa
simples e singela sairia tal trabalho magnífico? Citarei apenas alguns motivos:
Somos de uma família que a muito, se tem notado o surgimento de bons escritores
e poetas. Como exemplo temos: o poeta Nestor Marinho, o também poeta e escritor
Eléusipo Oscar de Oliveira, os atuais super professores: Ewerton Lemos(eminente
poeta) e Liana Lemos, entre outros. Até aí já se teriam motivos de sobra para
justificar tamanha façanha. Porém temos aqueles exemplos que, nem todo filho ou
parente de peixe, peixinho é, e só por isso muitas vezes teremos que buscar as
justificativas bem lá, num passado não muito longe, as prerrogativas que alicerçaram
os momentos sentidos e vividos pelo nosso eminente escritor e primo Francisco:
na infância se diziam que tinha boa memória e raciocínio rápido, quando
questionado e desafiado aceitava os desafios, e vencia-os, entre outros
momentos; momentos esses que ele traz, agora, à tona para podermos sentirmos e,
ao mesmo tempo, revivê-los. Revivendo-os perceberemos que mesmo com todas as
mudanças e tecnologias atuais, o sentido de nossas vidas permanece quase o
mesmo: é a vida do cotidiano da cidade de Santo Antônio/RN e que poderia ser
também de qualquer outra cidade. Afinal quem não tem uma bela história para
contar. Eis o desafio!
Enfim, posso até deduzir, tentar
adivinhar e sentir o peso dos muitos nomes que surgirão nessa obra; são nomes
de pessoas simples porém, que ficaram marcadas na história de nossa cidade como
verdadeiras lendas; são alguns deles talvez, os populares: Loretão, Antonio
Cerquilho, josé Grilo, José Catolé, Dona Júlia, seu Luiz Vicente, minha bisavó(dona
Aiá), Chuchu, Francisquinho de Ulisses, entre tantos que também mereceriam
serem citados. Gente simples e humilde que ajudaram a fazer a nossa história. A
história da cidade de Santo Antônio do Salto da Onça/RN.
Por: Claudianor D. Bento