As cidades da região Nordeste do país ainda têm os menores índices de
desenvolvimento humano, apesar da melhora da qualidade de vida do brasileiro
nos últimos 20 anos. Nas últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou o seu
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991,
– considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa indicador
alto, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. No período, país
registrou crescimento de 47,8% no IDHM.
Entretanto, segundo o estudo divulgado
nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud), órgão da ONU, 1.099 cidades nordestinas – 61,3% do total – ainda estão
no chamado grupo de baixo desenvolvimento humano. A maior parte das cidades em
tais condições está nos estados do Maranhão e Alagoas.
Na região Norte, 40% dos
municípios têm índices de qualidade de vida dentro da linha de baixo
desenvolvimento humano – 180. A região tem a cidade com a pior qualidade de
vida do país – Melgaço, no Pará. Todos os estados dessas regiões têm IDMH
abaixo da média do Brasil.