Faltando menos de um mês para o início das convenções para o
pleito de 2014, o deputado federal Henrique Eduardo (PMDB),
pré-candidato a governador, trabalha para conter as divergências
municipais em torno da grande aliança firmada em torno de sua
candidatura, englobando PMDB, PR, PSB, PROS, PDT, DEM, PSDB e outros
partidos políticos.
No Seridó, está difícil unir as bases do PSB e do PROS ao palanque do PMDB. O partido da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), pré-candidata ao Senado que fará dobradinha com Henrique, e a legenda do deputado estadual Ricardo Motta (PROS) possuem rivalidade com o grupo peemedebista na maioria das cidades seridoenses. Henrique e o deputado Vivaldo Costa (PROS) estão trabalhando para acertar os ponteiros.
No Alto Oeste, a rivalidade do PMDB é com o DEM. As lideranças peemedebistas se recusam a dividir palanque com o deputado estadual Getúlio Rego, líder do DEM na região. Na maioria das cidades daquela localidade, PMDB e DEM foram adversários nas eleições 2012, o que deixou mágoas difícil de conciliar para o pleito deste ano. Além dessa questão, ainda tem a possibilidade de candidatura da Governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
No Vale do Açú, o problema é entre PROS e PR. Como o vice de Henrique será o deputado federal João Maia (PR), o prefeito de Assú, Ivan Júnior (PROS), não está nada satisfeito em apoiar a candidatura do peemedebista e poderá deslocar seu grupo para a chapa do vice-governador Robinson Faria (PSD), pré-candidato ao governo, e da deputada federal Fátima Bezerra (PT), pré-candidata ao senado. Alguns deputados do PMDB também não escondem que acham que João Maia, além de envelhecer a chapa, não agrega.
Em Natal, o problema é com o PDT. O partido quer que Henrique articule bases para o deputado estadual Agnelo Alves e o pré-candidato a deputado federal Sávio Hackradt. O curioso é que, em Parnamirim, onde o prefeito é Mauríxio Marques, do PDT, a legenda apoia o deputado estadual Walter Alves (PMDB) para federal.
Em praticamente todos os municípios do Rio Grande do Norte existem divergências municipais entre os partidos que costuram a aliança em nível estadual. Henrique e Wilma já adotaram o discurso “anti-radicalismo”. Agora, precisarão de muito diálogo para discutir a aliança em cada município. As dissidências nas eleições de 2014 serão praticamente inevitáveis. Robinson e Fátima deverão aglutinar muitos insatisfeitos.
-Por Blog do BG
No Seridó, está difícil unir as bases do PSB e do PROS ao palanque do PMDB. O partido da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), pré-candidata ao Senado que fará dobradinha com Henrique, e a legenda do deputado estadual Ricardo Motta (PROS) possuem rivalidade com o grupo peemedebista na maioria das cidades seridoenses. Henrique e o deputado Vivaldo Costa (PROS) estão trabalhando para acertar os ponteiros.
No Alto Oeste, a rivalidade do PMDB é com o DEM. As lideranças peemedebistas se recusam a dividir palanque com o deputado estadual Getúlio Rego, líder do DEM na região. Na maioria das cidades daquela localidade, PMDB e DEM foram adversários nas eleições 2012, o que deixou mágoas difícil de conciliar para o pleito deste ano. Além dessa questão, ainda tem a possibilidade de candidatura da Governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
No Vale do Açú, o problema é entre PROS e PR. Como o vice de Henrique será o deputado federal João Maia (PR), o prefeito de Assú, Ivan Júnior (PROS), não está nada satisfeito em apoiar a candidatura do peemedebista e poderá deslocar seu grupo para a chapa do vice-governador Robinson Faria (PSD), pré-candidato ao governo, e da deputada federal Fátima Bezerra (PT), pré-candidata ao senado. Alguns deputados do PMDB também não escondem que acham que João Maia, além de envelhecer a chapa, não agrega.
Em Natal, o problema é com o PDT. O partido quer que Henrique articule bases para o deputado estadual Agnelo Alves e o pré-candidato a deputado federal Sávio Hackradt. O curioso é que, em Parnamirim, onde o prefeito é Mauríxio Marques, do PDT, a legenda apoia o deputado estadual Walter Alves (PMDB) para federal.
Em praticamente todos os municípios do Rio Grande do Norte existem divergências municipais entre os partidos que costuram a aliança em nível estadual. Henrique e Wilma já adotaram o discurso “anti-radicalismo”. Agora, precisarão de muito diálogo para discutir a aliança em cada município. As dissidências nas eleições de 2014 serão praticamente inevitáveis. Robinson e Fátima deverão aglutinar muitos insatisfeitos.
-Por Blog do BG