
Segundo a deputada, a
proposição prevê ainda que será proibido completar a chamada telefônica que não
puder ter seu número originador identificado. “Sabemos que a oferta do serviço
que confere a possibilidade de anonimato nas chamadas telefônicas está criando
uma indústria de crimes e violações aos direitos e garantias dos cidadãos”,
acrescentou. Iracema Portella ressalta que o uso inadequado do sistema de
telefonia vai desde um simples e inofensivo “trote” até chantagens graves, com
exigência de depósitos em dinheiro sob ameaça dos chamados “sequestros
virtuais”. Além disso, segundo a parlamentar, terroristas, traficantes,
estelionatários e criminosos estão usado livremente seus telefones celulares e
fixos, muitas vezes de dentro das prisões, em operações criminosas,
completamente protegidas por esse anonimato.