quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Roubos a bancos se intensificam no Rio Grande do Norte



Desde o início deste ano, os roubos vêm acontecendo com frequência, em cidades como Baraúna, Umarizal, Martins, São Miguel e Goianinha.

Polícia trabalha unida para prender quadrilha que explodiu bancos Nos últimos meses, o Rio Grande do Norte tem revivido momentos de tensão com a ação de grandes quadrilhas que buscam um alvo em comum: as agências bancárias. Desde o início deste ano, os roubos vêm acontecendo em cidades como Baraúna, Umarizal, Martins, São Miguel e Goianinha.

Nesses casos, os criminosos foram bem sucedidos, mas também tiveram os episódios em que ficaram apenas na tentativa, como ocorreu em Poço Branco, Monte Alegre e até mesmo em Natal, onde as quadrilhas têm se especializado em arrombar os caixas-eletrônicos.

Para a polícia, não existe uma organização criminosa especificamente para roubar banco. Atualmente, os bandidos contam com a fragilidade do sistema de segurança pública, principalmente em cidades do interior, para concretizar os assaltos e fugirem sem dificuldades.

Nos últimos casos, em São Miguel e Goianinha, ficou claro que os assaltantes sabiam o momento de agir e o caminho por onde fugir. Somente na primeira cidade, a quadrilha conseguiu roubar R$ 600 mil do Banco do Brasil. Para isso, foi preciso usar da violência, fazendo toda família do gerente refém e fugir levando os filhos dele.

Além da deficiência que a polícia encontra no interior do Rio Grande do Norte, outro fator tem contribuido para as ações bem sucedidas dos bandidos. Hoje, as quadrilhas são compostas por membros de vários estados diferentes, em uma espécie de regionalização do crime.

Uma fonte da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) revelou que dificilmente um bando que planeja assalto a banco é da região onde ele vai agir. Geralmente, apenas um integrante atua na área e funciona como informante.

A mesma fonte explicou que a maioria das quadrilhas é composta por pernambucanos, paraibanos, cearenses e norte-rio-grandenses. Em alguns casos, a interestadualização do crime vai ainda mais longe.
(Por nominuto.com)