quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Um Rei perto dos 70 anos



Roberto Carlos canta rouco depois de falar do pânico da velhice


A dois meses da festa de 70 anos, Roberto Carlos brinca com o fato de que, enfim, está envelhecendo. Mas segue com a agenda cheia. Esta semana, cantou no cruzeiro que anualmente reúne num transatlântico mais de 3 mil fãs. No carnaval, estará na Marquês de Sapucaí com a Beija Flor, escola de samba que vai desfilar sua vida e carreira. Em junho, faz um megashow em Jerusalém, na linha "turismo musical" dos cruzeiros (a apresentação fechará uma excursão pela Terra Santa). Espera-se também o encruado CD de inéditas, ansiado pelo público que há anos vem cantando sucessos do passado. E também a estreia de um longa de Breno Silveira, permeado por suas canções, chamado Beira do Caminho - falta Roberto liberar as músicas.
Ele se apresentou para cerca de 3 mil fãs no transatlântico, vai desfilar pela Beija Flor e prepara CD inédito

Os compromissos para 2011 pautaram a entrevista de uma hora que o cantor deu anteontem à tarde, embarcado no navio Costa Serena, assistida por cerca de mil passageiros. Mais do que a programação profissional, no entanto, o que se buscava saber era se Roberto tem uma nova paixão - garantiu que não, desmentindo os boatos de que estaria com uma namorada com idade para ser sua neta.

O cantor fez piada com a idade. "Nem com 60 anos eu me sinto!", disse, confessando-se apavorado com a decadência física. "Os medos que eu tenho? Em primeiro, a calvície; o segundo, a velhice; o terceiro, vocês imaginem...", emendou, malicioso.