terça-feira, 5 de julho de 2011

Santo Antonio Nossa cidade (parabéns)


História

No ano de 1850, um dos mais antigos proprietários da região, Florêncio da Costa Palma, vendeu um sítio compreendendo toda a área da futura sede de Santo Antônio, entre o rio Jacu e o riacho dos Macacos. A compradora dessas terras, Ana Joaquina de Pontes, veio de Pernambuco estabelecer-se ali.

A senhora Ana Joaquina de Pontes fundou o povoado, desenvolveu a agricultura, constriui casa e doou terras. Em 1869, doou o terreno para a capela consagrada à Nossa Senhora da Conceição. Em meados do ano de 1874, Ana Joaquina de Pontes e sua família haviam alcançado razoável situação na agricultura e na indústria rural; criaram uma pequena feira, atraindo forasteiros e novos habitantes. Essa feira, que marcou o início do povoado, constitui-se, hoje, numa tradição no comércio de Santo Antônio. Ana Joaquina de Pontes faleceu em 1879 quando o povoado formava praticamente uma vila. Seus restos mortais se encontram, hoje, na secretaria da Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

Nas proximidades do rio Jacu, existe uma pedra rachada ao meio com uma fenda medindo aproximadamente três metros. Segundo a lenda de origem da cidade, uma onça, ameaçada por um caçador, foi ferida mortalmente ao saltar de uma pedra para outra surgindo, assim, a denominação "Salto da Onça". O nome de Santo Antônio foi dado à localidade pelo vigário de Goianinha, Padre Manuel Francisco Borges, quando, por ocasião, celebrou a primeira missa na Vila Salto da Onça. Apesar da mudança no nome, a população estabeleceu a denominação Santo Antônio do Salto da Onça, unindo história e religiosidade.

Emancipação

O município de Santo Antônio foi criado pelo Decreto nº 32, de 05 de julho de 1890, por Joaquim Xavier da Silveira Júnior, desmembrando-o do município de Goianinha. Em 31 de março de 1891, através do Decreto 102, assinado por Amimtas Barros, voltou a pertencer ao município de Goianinha. Tornou-se cidade de Santo Antônio, pelo decreto 457, de 29 de março de 1938, pelo interventor Rafael Fernandes Gurjão. O Decreto-Lei 268, de 30 de dezembro de 1943, denominou-se de Padre Minguelinho, o que não foi mantido na Lei nº 146, de 23 de dezembro de 1948, voltando a denominação anterior de Santo Antônio.


Dados Geográficos

Localização: Microrregião Agreste Potiguar.
Área: 301,08 km².
Altitude: 92m.
Latitude: 6º18'38" Sul.
Longitude: 35º28'44" Oeste.
Clima: Semi-árido.
Período chuvoso: Março a julho com umidade relativa a 74%.
Vegetação: Caatinga Hipoxerófila.
Relevo: Depressão Sub-Litorânea.
Hidrografia: Bacia hidrográfica do rio Jacu. Nesta bacia destaca-se o sítio natural da Fazenda Germânica, com presença de fósseis de mamíferos.
Rios Principais: Jacu.
Riachos Principais: Umbuzeiro, Baixio, Pai Domingos, do Prego, Salgado, da Várzea, Jacumirim de Baixo, Macacos.
Lagoas: do Bola, das Panelas, do Saco, do Gravatá, Redonda, Capim Açu, do Catolé, da Quixaba, da Lama, do Espeto, das Cobras, Timbaúba.
Solo: Planossol Solódico.
População: 22.214 hab.
Limites: Norte – Serrinha, Lagoa das Pedras e Passagem;
Sul – Nova Cruz e Lagoa d’Anta;
Leste – Passagem, Várzea e Brejinho;
Oeste – Serrinha, Lagoa d’Anta e São José de Campestre.

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