sábado, 6 de novembro de 2010
Dom Eugênio Sales, 90 anos de vida
O arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Dom Eugenio de Araújo Sales(foto), completa 90 anos de vida na próxima segunda-feira(8).
Uma história que registra 67 anos de sacerdócio e 40 anos de cardeal. Neste sábado(6), na Catedral São Sebastião, no Rio de Janeiro, haverá uma celebração solene pelo aniversário de Dom Eugênio.
Dom Eugênio é natural de Acari, na região do Seridó.
Ele é irmão do arcebispo emérito de Natal, Dom Heitor de Araújo Sales, que se encontra no Rio para participar das homenagens a Dom Eugênio.
A missa será transmitida a vivo pela TV Canção Nova, logo mais às 9 horas. A rádio Rural de Natal também vai transmitir a missa.
História
Ordenado em 1943, foi bispo auxiliar em Natal (1954-1962); cardeal-arcebispo de Salvador, primaz do Brasil (1969); e arcebispo do Rio de Janeiro (1971).
Em Natal, fundou o Serviço de Assistência Rural. Em Salvador, prestou assistência às populações do Recôncavo Baiano.
No Rio, criou a Pastoral do Menor, a do Trabalhador e a da Terceira Idade, entre outras, e criou o Instituto Pró-Família, a Casa do Padre – a “Cardeal Câmara”, que dá acolhimento a sacerdotes idosos e aposentados –, os centros de atendimento aos meninos de rua e os ambulatórios para portadores do vírus da Aids, prostitutas e mendigos.
Implantou ainda as escolas radiofônicas e a Emissora de Educação Rural, lançando as bases para a educação de adultos no Nordeste. Fundou o Lar das Mães, a Assistência Social Penitenciária e a Casa da Criança, e instituiu a Campanha da Fraternidade, mais tarde assumida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Promoveu, ainda, a sindicalização rural.
No Vaticano, participou do Concílio Vaticano II; do Conselho Episcopal Latino-Americano; pelo qual atuou como coordenador de trabalhos em Mar del Plata e Itapoã. Colaborador de vários jornais, tem programas de rádio e TV e escreveu obras como Viver a Fé em um Mundo a Construir (1987 e 1988). Recebeu medalhas e distinções, entre elas, a Ordem do Mérito Agrícola (1962), a Ordem de Rio Branco (1972) e a Medalha do Pacificador, do Exército Brasileiro (1980).
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