quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desabrigados de Jucurutu ainda estão com situação indefinida



As pessoas que tiveram suas casas invadidas pelas águas em Jucurutu, na madrugada desta terça-feira (25), ainda não tiveram a situação solucionada. Como a chuva continua na cidade, as águas, que atibgiram 1,5m nas casas, não desceram o suficiente e 89 famílias estão desalojadas. De acordo com a secretária de Assistência Social do município, Ioneide Queiroz, 337 pessoas foram cadastradas pela Prefeitura como desabrigadas e quase todas estão na casa de parentes.


Conjunto do Dnocs, em Jucurutu, foi o ponto mais alagado da cidade
Na tarde desta terça-feira, membros da Prefeitura, Defesa Civil do Estado, Ministério Público e DNOCS discutem a melhor forma de contornar a situação na localidade alagada, conhecida como Conjunto do Dnocs. A água se acumula porque há diques de proteção impedindo que a água das chuvas escoe para o rio Piranhas-Açu, que abastece a barragem Armando Ribeiro Gonçalves. As cinco bombas instaladas no local para impedir o acúmulo e jogar a o excesso d'água para o leito do rio não estariam sendo suficientes.

"As bombas não têm a manutenção diária e não suportam a quantidade de água que precisam puxar. Só nessa noite choveu 176,3mm, na média, em Jucurutu. Não há como evitar o alagamento dessa maneira", disse Ioneide Queiroz, que é mulher do prefeito Júnior Queiroz.

Segundo a secretária, as escolas no município estão servindo de abrigo para as poucas pessoas que não foram para casas de parentes em regiões mais altas da cidade e também para guardar os móveis e eletrodomésticos das pessoas que conseguiram salvar durante a enchente.

A governadora Rosalba Ciarlini sobrevoou a área para avaliar a situação e na quarta-feira (26) pela manhã fará novo sobrevoo na região.