Segundo último boletim, divulgado nesta terça-feira (27) pela Sesap, até o dia 17 de julho o número de casos somava 3.449 notificações.
Apenas na Grande Natal, foram 2.310 casos.Os números da dengue no Rio Grande do Norte voltam a preocupar. Nesta terça-feira (27), a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) divulgou o mais recente boletim de acompanhamento da doença. Segundo os dados, houve um crescimento de 9,04% no número de casos, em relação ao mesmo período de 2009. Até o dia 17 de julho, foram 3.449 notificações.
Apenas na Grande Natal, foram 2.310 casos. Em todo o estado, 10 municípios apresentaram taxa de incidência alta: Jardim do Seridó (142 casos), Parelhas (86), Campo Redondo (63), Florânia (55), Marcelino Vieira (49), Tibau do Sul (49), Ouro Branco (46), Lajes Pintada (45), Paraná (12) e Francisco Dantas (9). Natal teve taxa de incidência considerada média.
Acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito.A Secretaria informou ainda que já recebeu do Ministério da Saúde o inseticida utilizado nos trabalhos, mas chama atenção para que a população colabore com as medidas preventivas, evitando o acúmulo de água parada e lixo, limpando calhas e caixas d’água e recebendo bem os agentes de saúde.
Apesar do crescimento no número de casos, o Rio Grande do Norte não aparece entre os estados com os maiores índices epidemiológicos do país. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, divulgado no início deste, os estados com maiores incidências da doença são: Acre (3.636 casos por 100 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (2.930 casos por 100 mil habitantes), Rondônia (1.657 casos por 100 mil habitantes), Goiás (1.350 casos por 100 mil habitantes), Mato Grosso (1.128 casos por 100 mil habitantes), Minas Gerais (789 casos por 100 mil habitantes) e São Paulo (494 casos por 100 mil habitantes).
Na época, o número de casos de dengue no Brasil já totalizava 737.756. O número representava um aumento de 120,05 % em relação ao mesmo período de 2009, quando foram registrados 335.265 casos. O levantamento epidemiológico do Ministério da Saúde foi realizado de 1º de janeiro a 1º de maio deste ano.
(Por Nominuto.com)
