quinta-feira, 29 de julho de 2010

José Agripino disse que não perdoa o Governo pelas perdas no RN



Senador criticou a falta de recursos para obras de infraestrutura como Aeroporto de São Gonçalo, BR-101, Transnordestina e a Refinaria.

“Eu não perdôo o Governo por ter levado a refinaria para Pernambuco. O Rio Grande do Norte é a sede da exploração de petróleo do Nordeste, em terra e em mar, como antes era a Bahia. Era aqui que a refinaria deveria estar, em Guamaré e ao invés disso, nos deram um arremedo, levando para outro estado. Esse é um bem que se foi e que nunca mais conseguiremos recuperar”, destaca o senador.

Em tom critico, José Agripino afirmou que o Rio Grande do Norte é excluído de obras que beneficiam o desenvolvimento. “O Rio Grande do Norte tem sido uma espécie de filho enjeitado da República”, frisa o senador.

Em relação as emendas, o senador disse que o governo responde a forma de oposição, retirando do Estado, as verbas para obras. “Eu destinei recursos através de emendas coletivas para obras de infraestrutura como a construção da Barragem de Oiticica, que está há mais de cinco anos na lista de prioridades e poderia estar evitando cheias no Vale do Açu, que prejudicam as plantações de frutas e a produção de camarão. O que eu critico é que eu coloco essas obras como minha prioridade e o Governo não aprova”, explica.

Durante a entrevista, José Agripino (DEM) comentou o atraso das obras da duplicação da BR-101 no Rio Grande do Norte, situação contrária aos estados da Paraíba e de Pernambuco.

Sobre o Aeroporto de São Gonçalo, o senador que - atualmente lidera a oposição ao Governo Federal - disse que é mais uma promessa que não será cumprida. “É mais uma promessa que não acontece e vai ser mais uma. Nem o modelo de concessão ou de PPP foi definido e a obra se arrasta há mais de 10 anos”, comenta.

As perdas contabilizadas pelo senador José Agripino ultrapassam a interrupção de recursos para o estado e segundo ele, nem os projetos são estudados para o território potiguar. “No caso da Transnordestina, o governo nem pensou na possibilidade de passar pelo estado potiguar", afirma.